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VAMOS AO QUE INTERESSA PARA MUDAR IBIÚNA
Como nosso objetivo é propor caminhos e não ficar jogando “cacas no ventilador” do prefeito, consultei um especialista em finanças de cidades, para entender possíveis soluções ao caso de Ibiúna, no que se sabe o que o prefeito está fazendo. A primeira dica para o prefeito seria fazer um "raio-X" completo das contas: entender cada centavo da dívida, de onde ela veio, para quem se deve e se dá para renegociar, informando a comunidade. Leia matéria completa...
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5/23/2025
Muitos economistas e especialistas em finanças públicas, como John Maynard Keynes, Adam Smith, ou mesmo figuras mais contemporâneas como Paul Krugman ou Thomas Piketty, abordam em suas obras a importância do investimento, da política fiscal e da alocação de recursos para o desenvolvimento econômico e social.
A prefeitura de Ibiúna está passando por um aperto financeiro e tanto, um problema que muitos moradores podem sentir no dia a dia em Ibiúna. Em um dos primeiros vídeos com a participação do prefeito, ele explicou que herdou uma dívida enorme de R$ 200 milhões, enquanto a cidade arrecada cerca de R$ 350 milhões por ano. Parece muito, mas a verdade é que quase tudo que entra já sai rapidinho para pagar despesas básicas e obrigatórias, como abordei em matéria anterior.
Por exemplo, por lei, um mínimo de 15% do orçamento tem que ir para a saúde, mas em Ibiúna estão gastando o dobro, uns 30%. E para a educação, com nossas 69 escolas e quase 9 mil alunos, 25% do dinheiro é comprometido. Quando você soma esses gastos essenciais e ainda tem que lidar com uma dívida gigantesca, realmente não sobra dinheiro para investir em melhorias, como novos postos de saúde, mais escolas ou asfaltar ruas e arrumar estradas da zona rural.
Como nosso objetivo é propor caminhos e não ficar jogando “cacas no ventilador” do prefeito, consultei um especialista em finanças de cidades, para entender possíveis soluções ao caso de Ibiúna, no que se sabe o que o prefeito está fazendo. A primeira dica para o prefeito seria fazer um "raio-X" completo das contas: entender cada centavo da dívida, de onde ela veio, para quem se deve e se dá para renegociar, informando a comunidade. Também é crucial ver onde o dinheiro está sendo gasto de forma menos eficiente, como no caso do gasto em dobro na área de saúde, e onde dá para economizar, cortando despesas que não são tão urgentes.
Outro ponto importante é aumentar a arrecadação da cidade de um jeito justo. Isso significa combater a sonegação de impostos e tentar receber dívidas antigas que algumas pessoas ou empresas têm com a prefeitura. Além disso, procurar recursos de fora, como verbas do governo estadual e federal, como o prefeito tem anunciado que está fazendo, ou buscar parcerias com empresas privadas para grandes obras.
No fim das contas, é um trabalho de formiguinha: economizar onde dá, reorganizar as contas, buscar dinheiro novo e, principalmente, ser transparente com a população sobre onde o dinheiro está indo e quais são os planos para tirar a cidade do vermelho. É um desafio e tanto, mas com um bom planejamento e a colaboração de todos, a situação pode melhorar. Analisar críticas do legislativo, não interferir na conduta e projetos de fiscalização dos vereadores, como também apoiar medidas que esclareçam denúncias de mau uso do dinheiro público é fundamental.
Em resumo, o prefeito de Ibiúna precisa de uma gestão de crise eficiente e transparente, focada em cortar gastos supérfluos, otimizar a arrecadação, reestruturar a dívida e buscar novas fontes de financiamento, ao mesmo tempo em que garante a eficiência dos gastos essenciais em saúde e educação. Não será um processo rápido nem fácil, mas com planejamento estratégico e disciplina fiscal, é possível reverter o cenário e pavimentar o caminho para um futuro mais próspero para Ibiúna.
Este quadro apresenta um caminho prático para o prefeito, sua equipe e os vereadores. Lembrando que o sucesso dependerá não apenas da execução dessas tarefas, mas também da capacidade de comunicação com a população para que todos entendam os desafios e apoiem as medidas necessárias.


Milton Giancoli


“Sem combustível nenhum avião decola”

