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POR QUE INVESTIGAR A DÍVIDA DE R$ 220 MILHÕES DA PREFEITURA DE IBIÚNA É FUNDAMENTAL

Se você tentar descobrir como foi administrada essa enorme dívida da prefeitura, nas gestões que antecederam o governo atual, perceberá que a transparência não está à vista e vai bater com a cara na porta. O argumento é simples: se a prefeitura deve 65% de sua receita anual prevista, enquanto suas despesas atingem 115% dessa receita, fica claro que a situação é “caótica” mesmo, como divulgou o vice-prefeito.

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2/13/2025

Se você tentar descobrir como foi administrada essa enorme dívida da prefeitura, nas gestões que antecederam o governo atual, perceberá que a transparência não está à vista e vai bater com a cara na porta. O argumento é simples: se a prefeitura deve 65% de sua receita anual prevista, enquanto suas despesas atingem 115% dessa receita, fica claro que a situação é “caótica” mesmo, como divulgou o vice-prefeito.

Então, qual é a solução para tirar a administração pública desse atoleiro? De acordo com informações divulgadas nas redes sociais, parece que a estratégia é depender de verbas de deputados. No entanto, surge um problema: essas verbas são direcionadas para fins específicos e não têm a flexibilidade de um PIX — que o STF busca restringir, com razão. Em geral, recursos de deputados são destinados a investimentos em infraestrutura, exigindo uma contrapartida financeira do município.

Mas se o caixa da prefeitura não tem dinheiro, magica não existe! Milagre do Psicólogo muito menos. É ou, não é?

Nesse cenário alarmante, defendo que nós, como cidadãos, temos o direito de saber onde e com quem foi gasto esse montante de R$ 220 milhões. Assim, poderemos buscar soluções para equilibrar as finanças e promover os investimentos necessários no município nos próximos anos.

POR QUE INVESTIGAR A DÍVIDA DE R$ 220 MILHÕES DA PREFEITURA DE IBIÚNA É FUNDAMENTAL

Milton Giancoli

MP de São Paulo bloqueia bens de ex-prefeito de Ibiúna por fraudes em licitações

Fonte: O DEMOCRATA 29-08-2024

Desde o início do ano, tenho tentado contatar um vereador que, segundo um amigo que me convenceu a votar nele, traz ideias inovadoras, mas cuja presença no Instagram se limita a destacar problemas como buracos e incompetências da zeladoria. Tentei pedir a ele, via whatsapp, que entusiasmasse seus colegas a priorizar a recuperação financeira do município, mas até agora não recebi resposta — uma atitude típica entre vereadores da Câmara de Ibiúna. No entanto, mantenho a esperança de que ele ainda honrará suas promessas eleitorais e vai me ouvir.

Quem sabe, então, obteremos respostas para as questões levantadas na matéria do jornal O DEMOCRATA, que segue, e desvendaremos outros problemas financeiros associados a essa dívida? Espero sinceramente que todo esse dinheiro, que seremos responsáveis por pagar, tenha sido utilizado com probidade apesar da falta de transparência, respeitando a confiança do povo.

Mas se isso não acontecer, comecem a desconfiar que os novos eleitos serão os velhos incompetentes de sempre.

É ou, não é?

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) determinou o bloqueio dos bens do ex-prefeito de Ibiúna, João Mello. A ação também solicitou o bloqueio de bens de seu cunhado, de um ex-secretário-geral de Administração, de uma ex-diretora de Compras, Licitações e Contratos, e de uma ex-presidente da Comissão Permanente de Licitação do município.

Conforme detalhado na petição inicial, assinada pelo promotor de Justiça Thiago Henriques Bernini Ramos, os envolvidos no processo são acusados de terem fraudado três processos licitatórios no ano de 2018, com o objetivo de favorecer um empresário, que é cunhado do então prefeito.

De acordo com o Ministério Público, as provas obtidas durante o inquérito civil indicam que as fraudes ocorreram principalmente de duas maneiras: pela omissão do envio de convites a outros fornecedores e pela falsificação de orçamentos e outros documentos, criando a aparência de uma concorrência que, de fato, não existia.

Além disso, em dois dos três contratos não foi comprovada a entrega efetiva dos produtos adquiridos.

Cálculos realizados pelo Centro de Apoio à Execução (CAEx) estimaram um prejuízo de R$ 369.175,00 aos cofres públicos do município de Ibiúna.