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O Pedágio da Bunjiro Nakao: Vereadores Ignoram a Conta Salgada da Realidade
Ibiúna, 17 de junho de 2025 – Ao término da duplicada Rodovia Bunjiro Nakao, que corta Ibiúna, virou palco de um teatro político orquestrado por vereadores que, em uma manobra populista, protestam contra a cobrança de pedágio. Enquanto a população aguardou por décadas a melhoria da via, agora, convenientemente, alguns edis parecem ignorar a máxima econômica: "Não tem almoço nem estrada de graça".
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6/18/2025
Ibiúna, 17 de junho de 2025 – Ao término da duplicada Rodovia Bunjiro Nakao, que corta Ibiúna, virou palco de um teatro político orquestrado por vereadores que, em uma manobra populista, protestam contra a cobrança de pedágio. Enquanto a população aguardou por décadas a melhoria da via, agora, convenientemente, alguns edis parecem ignorar a máxima econômica: "Não tem almoço nem estrada de graça".
O economista Milton Friedman popularizou a ideia de que "toda ação tem um custo, mesmo que não seja óbvio". No entanto, a “velha malandragem política de fazer palanque” parece sobrepor-se ao bom senso em Ibiúna. Após mais de 40 anos de reivindicações e esforços de sucessivas gestões municipais pela duplicação da Bunjiro Nakao, os “iluminados” vereadores tentam, a todo custo, impedir a cobrança de um pedágio essencial para a sustentabilidade da obra.
O custo de construção e manutenção de uma rodovia duplicada é astronômico. Estimativas apontam que o investimento por quilômetro na Bunjiro Nakao pode ter variado entre R$ 1,2 milhão e R$ 1,5 milhão, sem contar a manutenção. Projetos de concessão similares em São Paulo, como a Rota Sorocabana, exemplificam isso, com investimentos bilionários que chegam a dezenas de milhões por quilômetro, englobando infraestrutura completa.
A argumentação dos vereadores, de que o pedágio prejudicaria agricultores e afastaria turistas, é facilmente refutada. O custo será naturalmente repassado ao consumidor, como já ocorre em outras rotas agrícolas. Turistas, por sua vez, priorizam a segurança e a economia na manutenção de veículos que uma rodovia de qualidade oferece, fatores que o pedágio garante. Para quem realmente não quiser pagar, rotas alternativas existem.
A pergunta que ecoa é: depois de tanto lutar pela duplicação da Bunjiro, será que Ibiúna não está disposta a arcar com o custo de um benefício tão esperado? A realidade, como bem disse Friedman, é que não há benfeitorias gratuitas. Ou será que apenas os vereadores de Ibiúna desconhecem essa verdade inegável?
É ou não é?


Milton Giancoli
O Pedágio da Bunjiro Nakao: Vereadores Ignoram a Conta Salgada da Realidade
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