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IBIÚNA, PIEDADE E ALUMÍNIO SÃO OS TRÊS PIORES DA REGIÃO EM QUALIDADE DE VIDA
O estudo de 2025 do Índice de Progresso Social (IPS) expõe um cenário alarmante para a qualidade de vida em municípios da Região Metropolitana de Sorocaba, e neste levantamento é imperativo destacar a grave situação de Ibiúna, a 26ª pior na RMS e a 612ª no estado de São Paulo. O levantamento, que transcende as métricas econômicas tradicionais para avaliar o bem-estar multidimensional da população, revela que a performance de Ibiúna é particularmente preocupante em diversos eixos fundamentais para a dignidade dos cidadãos.
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6/7/2025
O estudo de 2025 do Índice de Progresso Social (IPS) expõe um cenário alarmante para a qualidade de vida em municípios da Região Metropolitana de Sorocaba, e neste levantamento é imperativo destacar a grave situação de Ibiúna, a 26ª pior na RMS e a 612ª no estado de São Paulo. O levantamento, que transcende as métricas econômicas tradicionais para avaliar o bem-estar multidimensional da população, revela que a performance de Ibiúna é particularmente preocupante em diversos eixos fundamentais para a dignidade dos cidadãos.
Apesar de uma nota geral de 59,53, o município de Ibiúna falha drasticamente na cobertura vacinal contra a Poliomielite, um indicador crítico da eficácia da saúde pública e da proteção de sua população mais vulnerável. Essa deficiência ressalta a urgência de uma atuação enérgica por parte da administração municipal, com o apoio e a fiscalização ativa da Câmara de Vereadores. A inércia nesse quesito não só coloca em risco a saúde da população local, como também compromete o esforço nacional de erradicação de doenças preveníveis, uma responsabilidade que recai diretamente sobre a gestão municipal e a capacidade da Câmara em cobrar e fiscalizar as políticas de saúde.
Além disso, Ibiúna amarga uma pontuação ínfima em Água e Saneamento (46,86 pontos, ocupando a 4.885ª posição nacional), com o abastecimento de água via rede de distribuição sendo o pior serviço avaliado. A falta de iluminação elétrica adequada, refletida nos baixos 82,24 pontos em Moradias (4.341ª colocação nacional), e a má qualificação em Qualidade do Meio Ambiente (60,48 pontos, 1.200ª posição nacional), especialmente no Índice de Vulnerabilidade Climática dos Municípios, demonstram a amplitude dos desafios estruturais que o município enfrenta.
No âmbito da Inclusão Social, com 58,29 pontos e a 3.511ª posição, a pesquisa aponta a necessidade de maior atenção às famílias em situação de rua e, de forma ainda mais crítica, a falta de paridade de gênero na Câmara Municipal. Este último ponto é de suma importância para uma análise crítica, pois a composição da Câmara Municipal de Ibiúna reflete diretamente a representatividade e a diversidade na tomada de decisões. A ausência de paridade de gênero sugere uma lacuna na representação das diferentes perspectivas e necessidades da população, o que pode impactar negativamente a formulação e implementação de políticas públicas eficazes, incluindo aquelas que visam melhorar a cobertura vacinal e os demais indicadores sociais.
Diante desses dados, a Câmara Municipal de Ibiúna, como órgão fiscalizador e legislativo, tem a responsabilidade indelegável de agir. É fundamental que os vereadores utilizem o resultado do IPS como um guia para priorizar ações e cobrar resultados da prefeitura, especialmente no que tange ao aumento da cobertura vacinal, à melhoria do saneamento básico e à promoção da inclusão social com paridade de gênero. A ineficácia no foco desses problemas não é apenas uma falha administrativa, mas um desrespeito aos direitos fundamentais dos cidadãos de Ibiúna. A capacidade da Câmara em fiscalizar e propor soluções para esses desafios definirá o futuro da qualidade de vida no município. Será que a Câmara Municipal de Ibiúna estará à altura de seu papel para reverter esse quadro desfavorável?
Fonte: Fabiana B Sorrilha (Portal Porque)


Milton Giancoli
Ibiúna, Piedade e Alumínio são os três piores da região em qualidade de vida

