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Ibiúna na Lanterna: A Crônica de uma Profissionalização Ausente e o Prejuízo à Cidade
É com um misto de frustração e preocupação que observamos a recente distribuição de investimentos do governo do estado de São Paulo para a região de Sorocaba, onde a cidade de Ibiúna, mais uma vez, amarga a posição de menor investimento. Enquanto outros municípios celebram aportes significativos em infraestrutura e melhorias, Ibiúna se contenta com a menor fatia do bolo: R$ 1,65 milhão, um valor que mal arranha a superfície das necessidades da cidade.
BLOG
7/29/2025
É com um misto de frustração e preocupação que observamos a recente distribuição de investimentos do governo do estado de São Paulo para a região de Sorocaba, onde a cidade de Ibiúna, mais uma vez, amarga a posição de menor investimento. Enquanto outros municípios celebram aportes significativos em infraestrutura e melhorias, Ibiúna se contenta com a menor fatia do bolo: R$ 1,65 milhão, um valor que mal arranha a superfície das necessidades da cidade. Essa realidade de Ibiúna, infelizmente, não é um mero acaso, mas sim a falta de sintonia política gritante da crônica falta de profissionalização das equipes de governo na elaboração de projetos que realmente captem a atenção e os recursos estaduais.
A matemática é cruel e, ao mesmo tempo, reveladora. Enquanto Alumínio, Araçariguama, Mairinque e São Roque garantiram, respectivamente, R$ 3 milhões, R$ 2 milhões, R$ 5 milhões e R$ 2,5 milhões para obras essenciais, Ibiúna se viu contemplada com um valor que representa quase metade do que foi para o segundo pior colocado, Araçariguama, e menos de um terço do que foi para Mairinque.
Essa disparidade não reflete necessariamente a falta de demandas em Ibiúna, mas sim a incapacidade ou ineficiência em transformar essas demandas em projetos bem estruturados, competitivos e que justifiquem um investimento maior por parte do governo estadual.


Milton Giancoli
A Crônica de uma Profissionalização Ausente e o Prejuízo à Cidade
O Prejuízo do Amadorismo e a Necessidade de uma Nova Abordagem
O governador Tarcísio de Freitas, em seu discurso, em outra cidade, ressaltou a importância da parceria entre Estado e municípios, afirmando que "Investir em infraestrutura é investir em dignidade e mobilidade para os cidadãos. Essas obras vão melhorar a vida das pessoas e fortalecer o desenvolvimento regional”. A retórica é louvável, mas a prática demonstra que a parceria é uma via de mão dupla que exige competência e proatividade por parte dos municípios.
A falta de um corpo técnico qualificado e engajado de secretários na prefeitura de Ibiúna para elaborar projetos robustos e de longo prazo é um entrave claro para o desenvolvimento da cidade.
Não basta ter boas intenções; é preciso ter capacidade técnica para identificar as prioridades, desenvolver estudos de viabilidade, apresentar orçamentos detalhados e, principalmente, articular politicamente com as esferas de governo para que esses projetos sejam priorizados. A destinação de R$ 950 mil para "obras de infraestrutura" e R$ 700 mil para um caminhão-pipa, embora úteis, parece mais uma "emenda de verba" do que um projeto estratégico que visa transformar a cidade.
É ou, não é?...
O Que Ibiúna Perde com a Falta de Planejamento?
A cada pacote de investimentos estaduais, Ibiúna perde a oportunidade de:
Melhorar significativamente sua infraestrutura: Pavimentação adequada, saneamento básico, iluminação pública de qualidade são elementos fundamentais para a qualidade de vida e a atração de investimentos.
Impulsionar a economia local: Projetos de infraestrutura geram empregos, movimentam o comércio e valorizam os imóveis.
Aumentar a dignidade e a segurança dos cidadãos: Ruas esburacadas e mal iluminadas, por exemplo, afetam diretamente a vida das pessoas.
Posicionar-se estrategicamente no desenvolvimento regional: A estagnação de Ibiúna a coloca em desvantagem em relação aos municípios vizinhos que avançam com mais celeridade.