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FAKE NEWS: "SE NON È VERO, È BEN TROVATO"
Passada a eleição, a produção de fake news começa a funcionar para criar problema ao eleito que vai governar os próximos quatro anos com promessa de mudanças
BLOG
Milton Giancoli
11/8/20242 min read


A falta de informação gera expectativas e é um campo minado de armadilhas e fake news. Esse é o ambiente pós-eleição que já comentei aqui na nossa revista eletrônica ALÔ IBIÚNA. Nesse momento, enquanto os eleitos se embebedam com a vitória, falando muito, os derrotados espalham espinhos e armadilhas pelo seu caminho. Sabemos muito bem que a vitória é o ápice da popularidade e o fechamento do período é a divulgação do secretariado da gestão, o time de apoio ao prefeito, que vai dar solução aos problemas mediáticos da população. E é aí que mora o perigo, quando a máquina de moer reputação encontra o melhor momento de minar os eleitos usando seus futuros parceiros. Ao ouvir isto, meu grande e saudoso amigo Seishi Miyagi diria: “Tamo n’água Mirtão”, lamentando a disparada de fofocas (antigo nome da expressão fofinha, fake news kkkk) que não eram verdades, pelas ruas de Ibiúna.
A reconstrução da imagem de um governo em um ambiente repleto de fake news é um desafio complexo, especialmente em uma cidade como Ibiúna, onde questões de saúde e infraestrutura são centrais. As fake news têm o potencial de distorcer a percepção pública, minando a confiança nas instituições e desviando o foco das verdadeiras propostas governamentais. Elas podem surgir de várias fontes, incluindo desinformação intencional dos derrotados na eleição, mal-entendidos ou rumores que se espalham rapidamente em comunidades locais. Em Ibiúna, onde o centro urbano é concentrado e pequeno, informações falsas podem exacerbar a insatisfação pública, criando um ambiente de desconfiança e descontentamento.
Para enfrentar esse desafio, o governo deve adotar uma postura de total transparência, comunicando-se de forma clara e regular com a população. Isso inclui a divulgação de dados precisos sobre rumores inverídicos e inventados. A criação de canais oficiais de comunicação, como sites, redes sociais e boletins informativos, pode ajudar a combater informações falsas com fatos verificáveis. Além disso, envolver a comunidade em processos decisórios pode fortalecer a confiança pública. Realizar audiências públicas, fóruns de discussão e consultas populares permite que os cidadãos se sintam parte do processo governamental, reduzindo a eficácia das fake news.
Promover a comunicação midiática entre os cidadãos é crucial para capacitá-los a identificar e questionar informações falsas. Campanhas de conscientização podem ajudar a população a entender a importância de verificar fontes e buscar informações em canais confiáveis. Colaborar com veículos de comunicação locais para garantir que informações precisas e atualizadas sejam disseminadas pode ajudar a contrabalançar a propagação de fake news.
A reconstrução da imagem de um governo em meio a fake news requer um esforço coordenado e contínuo. Em Ibiúna, onde os problemas se acumulam há anos, é fundamental que o governo adote uma abordagem proativa para enfrentar a desinformação. Ao promover a transparência, engajar a comunidade e informar os cidadãos, o governo pode não apenas reconstruir sua imagem, mas também fortalecer a confiança pública e criar um ambiente mais virtuoso e coeso.
É ou, não é?
Milton Giancoli