ANÁLISE CRÍTICA DA GESTÃO ATUAL EM IBIÚNA: UM EPISÓDIO DE DESRESPEITO E OBSTRUÇÃO

Na manhã desta sexta-feira (18), durante uma reunião crucial para protocolar o pedido de transição, o prefeito eleito, Mário Pires, enfrentou uma situação lamentável ao ter que expulsar o ex-prefeito e ex-secretário, Fábio Bello de Oliveira, do Gabinete. Este incidente revela um cenário preocupante de resistência e falta de cooperação por parte da administração de Sasaki, que perdeu a eleição, alcançando apenas o voto da minoria dos eleitores ibiunenses.

A presença de Bello, com sua típica arrogância, que atualmente não ocupa nenhum cargo oficial, tumultuou a reunião, segundo revelaram fontes do paço municipal, e foi questionada por Pires. A insistência de Bello em permanecer no local, alegando seus mandatos passados como justificativa, demonstra uma atitude de apego ao poder que não condiz com o momento de transição democrática.

A PREPOTÊNCIA DOS VELHOS POLÍTICOS NÃO TEM LIMITE

Com uma postura anacrônica, Fábio Bello tentou reivindicar seu espaço no Gabinete, mas foi prontamente rechaçado por Marinho Pires, que não tolerou a intromissão e exigiu sua saída imediata. Relatos indicam que Bello, em um acesso de exaltação, tentou desestabilizar Pires ao levantar questões sobre a continuidade dos trabalhos no Centro Arco Íris, alegando uma fakenew de que o novo prefeito encerraria suas atividades. Esta tentativa de criar um factoide político foi prontamente desarmada por Pires.

A resposta firme de Marinho Pires foi clara e direta: "Fábio, eu não te devo satisfação. Saia deste Gabinete agora mesmo!" Esta atitude demonstra a determinação do prefeito eleito em manter a ordem e o foco na transição.

COLOCANDO OS “PINGOS NOS IS”

Em meio ao tumulto, o atual prefeito, Paulinho Sasaki, interveio de maneira surpreendentemente educada, pedindo a Bello que deixasse a sala. Apesar da fúria, Bello acabou obedecendo, mas o episódio deixou claro o clima de tensão e resistência. A decisão de Sasaki e Bello de dificultar a transição, adiando-a para 17 de dezembro, levanta sérias preocupações sobre a transparência e a boa-fé da administração atual. A restrição imposta a Marinho Pires e sua equipe, limitando sua presença à sala de licitações, é um claro desrespeito ao processo democrático.

Este comportamento não só é um desrespeito ao processo democrático, mas também uma sabotagem ao futuro de Ibiúna. A postura obstrutiva de Fábio Bello e Paulinho Sasaki não apenas prenuncia os desafios que Marinho Pires enfrentará, mas também lança uma sombra sobre a integridade do processo democrático em Ibiúna. Ao dificultar a transição, eles comprometem a capacidade do novo governo de se preparar adequadamente para enfrentar os problemas urgentes da cidade. Essa falta de transparência e cooperação não só atrasa a implementação de políticas públicas eficazes, mas também mina a confiança da população na administração municipal. Os cidadãos de Ibiúna, que já lidam com questões críticas como saúde e infraestrutura, são os mais prejudicados por essa atitude retrógrada, que coloca interesses pessoais acima do bem comum. A esperança por uma gestão eficiente e transparente se vê ameaçada, perpetuando um ciclo de ineficiência e descontentamento.

Milton Giancoli