A COMUNICAÇÃO: TAMBÉM UM PROBLEMA NO NOSSO GOVERNO MUNICIPAL

A recente postagem nas redes sociais pelo governo municipal, ao destacar sua preocupação com os salários atrasados dos servidores, revela uma intrigante contradição: embora tenha alarmado a população sobre a crise, pouco fez em termos de divulgar medidas tangíveis para evitar o colapso dos serviços públicos essenciais. Essa postura é curiosa, considerando a declaração alarmante de que a gestão passada não deixou recursos provisionados para obrigações tão básicas quanto os salários dos servidores, culminando na afirmação do vice-prefeito, ex-vereador até o último ano, que anunciou um "caos financeiro".

Mas aqui está o paradoxo: o vice-prefeito, que hoje aponta o caos, foi vereador e, até mesmo, presidente da câmara durante a gestão do Paulinho Sassaki. Então, não era seu dever principal fiscalizar o executivo? A surpresa é duplamente grave, pois questiona-se se ele desconhecia o estado das finanças ou deliberadamente ocultou a gravidade da situação, enquanto concorria pelo poder municipal, que agora julga incapaz!

Essa é a pergunta que corre nas ruas dos eleitores preocupados com os problemas maiores da cidade, que não é o vazamento do esgoto na rodoviária ou da ponte velha, mas sim com a saúde, a segurança e o pagamento dos serviços básicos que vão colapsar. Em matéria anterior já alertei das novas velhas manias de fazer festa antes do início do jogo governamental. E não deu outra, a festinha da vitória aconteceu e agora o destaque é a visita eleitoral de deputados, com mais pacotes de promessas.

Em suma, mesmo antes de se estabilizar no comando, o cenário desenhado antecipa para a administração nada menos que um desastre burocrático, propagandas políticas sem substância e a repetição tediosa de fórmulas desgastas já observadas – como o vice-vereador-prefeito certamente já imaginava e nada fez.

Feliz 2025 sem esperança! É ou, não é?

Milton Giancoli

A COMUNICAÇÃO: TAMBÉM UM PROBLEMA NO NOSSO GOVERNO MUNICIPAL